PANOPTISMO COMO EXPRESSÃO NEOCOLONIAL

RACISMO ALGORÍTMICO E A VIGILÂNCIA DOS CORPOS NEGROS

Authors

  • Caique Jasley Rosa Nascimento Faculdade Palotina - FAPAS

Keywords:

Necropolitica, Algorítmicos, Mbember, Racismo, Reconhecimento facial

Abstract

The implications arising from discriminatory actions and the numerous cases of erroneous arrests due to the use of facial recognition technologies, place the discussion on this issue at the center of debates. To this end, the focus of this article is to reflect on the harmful consequences of IAS for vulnerable groups. Facial recognition technologies are considered to be a powerful weapon of control and subjugation of black bodies. If during the slavery period the black subject was watched and vilified, having his body tortured by the sovereign power, it is clear that this body is still the target of systemic violence expressed through a culture that seeks the death of those who are different, whether physical or through codes. Therefore, the intersection between colonialism and racist algorithms is explored, examining how the legacy of colonialism can manifest itself and perpetuate in contemporary algorithmic technologies.

 

References

BORGES, Juliana. O que é encarceramento em massa? São Paulo: Editora Jandaíra, 2018.

COSTA, Jose Luiz Silva da; QUEIROZ, Leticia Lucindo. Descolonizar o poder: reverberações de Foucault em Mbembe. Neoliberalismo + biopolitica + governabilidade = necropolitica mundial. Cadernos Cajuína, v. 6, n. 1, 2021. Disponível em: https://cadernoscajuina.pro.br/revistas/index.php/cadcajuina/article/view/453. Acesso em: 19 jun. 2023.

COSTA, Ricardo da. A cultura digital. São Paulo: Editora Publifolha, 2002.

NEGRI, Sergio Marcos Carvalho de Ávila; OLIVEIRA, Samuel Rodrigues de; COSTA, Ramon Silva. O uso de tecnologias de reconhecimento facial baseadas em inteligência artificial e o direito à proteção de dados. Revista Direito Público, v. 17, n. 93, 2020. Disponível em: https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/3740. Acesso em: 17 jun. 2023.

DELEUZE, Giles. Post-Scriptum. Rio de Janeiro Editora: Globo, 1990.

FANON, Franz. Os condenados da terra. Lisboa: Ulisseia, 1961.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Editora Graal, 1979.

FOUCAUL, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete, 42. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala. São Paulo: Editora Global, 2006.

GOMES, Laurentino. Escravidão: do primeiro leilão de cativos em Portugal à morte de Zumbi dos Palmares. 1. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2019.

GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Editora Boitempo, 1992.

IVANO, Rogerio. O corpo supliciado: dores e horrores da escravidão negra na literatura brasileira (1871-1895). São Paulo: Editora Record, 2009.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Tradução de Marta Lança. Lisboa: Editora Antígona, 2017.

MAGNO, Madja Elayne da Silva Penha; BEZERRA, Josenildo Soares. Vigilância negra: dispositivo de reconhecimento facial e a disciplinaridade dos corpos. Revista Novos Olhares, São Paulo, v. 9, n. 2, 2020.

MCLUHAN, Marshaw. Os meios de comunicação. São Paulo: Ed.Cultrix, 2004.

ORWELL, George. Nacional. 2. ed. Tradução de Wilson Velloso. São Paulo: Editora Companhia das Letras ,1999.

SILVA, Tarcísio. Racismo algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes digitais. São Paulo: Edições Sesc, 2022.

Published

2024-05-16

How to Cite

JASLEY ROSA NASCIMENTO, C. PANOPTISMO COMO EXPRESSÃO NEOCOLONIAL: RACISMO ALGORÍTMICO E A VIGILÂNCIA DOS CORPOS NEGROS. Frontistés - Revista Eletrônica de Filosofia e Teologia, [S. l.], v. 17, n. 32, 2024. Disponível em: http://revistas.fapas.edu.br/index.php/frontistes/article/view/146. Acesso em: 26 jun. 2024.