A DIALÉTICA DO SENHOR E DO ESCRAVO DE HEGEL E A PESQUISA EM EDUCAÇÃO
Palabras clave:
Dialética, Pesquisa científica, Educação, FilosofiaResumen
Este artigo é apenas uma introdução preliminar ao estudo sobre a importância do método dialético, na formação e qualificação de pesquisadores em educação e tem como objetivo esclarecer que fazer ciência exige do pesquisador conhecimento sobre conceitos, métodos e metodologias que dão a sustentação para a práxis e vice-versa. Para tanto, neste artigo, faremos rápida alusão a alguns filósofos modernos como Descartes, Locke, Hume e Kant, detendo-nos em Hegel. A dialética remonta aos primórdios da Filosofia na Grécia Antiga, tendo iniciado com Heráclito e se desenvolvido com Platão e alcançado a sua maturidade com Hegel e Marx no século XIX. Como delimitação do tema utilizaremos metáfora da Dialética do Senhor e do Escravo de Hegel, com a qual ele ilustra que a história e tudo o que existe no mundo se constrói pela constante mediação e negação de si mesmo, no movimento permanente em direção ao Espírito Absoluto. Este estudo se justifica pela necessidade de que pesquisadores de programas de pós-graduação, principalmente em educação, possam ter contato com alguns conceitos básicos e de pensadores clássicos da filosofia para desenvolverem seus estudos na área das ciências humanas e, fundamentalmente, em Educação.
Citas
AMARAL FILHO, Fausto dos Santos. Os filósofos e a educação. Chapecó: Argos, 2014.
CARNEIRO, Ana Maria Cabral Gomes. Hegel e a Fenomenologia - Reflexões preliminares sobre mundo e sujeito. Revista Eletrônica Estudos Hegelianos. Ano 3º - Nº 5. Dezembro de 2006. ISSN – 1980-8372.
GRISSAULT, Katy. 50 autores de filosofia... e seus textos incontornáveis/ Katy Grissault; tradução de João Batista Kreuch. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich, 1770-1832. Fenomenologia do Espírito. Tradução de Paulo Meneses; com colaboração de Karl-Heinz Efken e José Nogueira Machado. - 5 ed. - Petrópolis, RJ: Vozes: Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2002.
KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Ed. Perspectiva. (1994).
MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. Tradução de Rubens Enderlee. Leonardo de Deus; [supervisão e notas Marcelo Backes]. - [2.ed revista]. - São Paulo: Boitempo, 2010.
MENESES, Paulo. Para ler a Fenomenologia do Espírito. São Paulo: Edições Loyola, 1985.
PINTO, Álvaro Vieira. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
SILVA, Jonas Matheus Sousa. Thomas S. Kuhn e o devir da história científica. 2011. Disponível em: www.webartigos.com/artigos/thomas-s-kuhn-e-o-devir-da-historia.../78436. Acesso em: 13 fev. 2017.
TELES, Antônio Xavier. Introdução ao Estudo de Filosofia. São Paulo. Editora Ática, 1986.
TREIN, Franklin. Curso de filosofia: para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de graduação / Antônio Rezende (organizador). – 11 ed. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Paulo Sérgio Machado, Arnildo Pommer
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.