DESCOLONIZANDO O CÂNONE FILOSÓFICO
Keywords:
Epistemologia, Decolonialidade, Cânone filosóficoAbstract
O texto se centra em delinear o itinerário teórico crítico que resultou nas discussões que envolvem, por um lado, o processo de colonização do saber e a politização da produção de conhecimento e, por outro, a rejeição e marginalização de saberes a partir da sua localização geopolítica. Para tanto, o texto se ocupa em tratar do conceito de decolonização e da proposta de reestruturação do cânone filosófico.
References
FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.
GALEANO, E. O caçador de histórias. Tradução Eric Nepomuceno. Porto Alegre: LePM, 2016.
GORDON, L. “Decolonizing philosophy”. In: The Southern Journal of Philosophy. V. 57, 2019, pp.16-36.
HARAWAY, D. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, 2009, (5), 7–41
HARDING, Sandra. Ciencia y feminismo. Tradução de Pablo Manzano. Madrid: Ediciones Morata, S.L., 1996.
KELLER, E. “Qual foi o impacto do feminismo na ciência?” . In: Cadernos pagu (27), julho-dezembro de 2006: pp.13-34.
KILOMBA, G. Memórias da plantação. Episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
LAMOLA, M. John. The political economy of the philosophical canon: An africanist critique. Philosophia Africana, vol. 17, n. 2, p. 87-98, 2016. Tradução para uso didático por Matheus Almeida Souza.
LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994
LONGINO, Helen. The Fate of Knowledge. New Haven: Princeton University Press, 2001.
LONGINO, Helen. Science as Social Knowledge. Values and Objectivity in Social Inquiry. New Haven: Princeton University Press, 1990.
LUGONES, M. “Colonialidade e gênero”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar: 2020. p. 52-83.
MONTEIRO, I. Introdução ao pensamento filosófico africano. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2020. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 21 out. 2023.
MIGLIEVICH-Ribeiro, A. “Por uma razão decolonial”. Civitas, Porto Alegre, v. 14, n. 1, p. 66-80, jan.-abr. 2014.
MIGNOLO, W. “Decolonialidade como o caminho para a cooperação”. Entrevista a Luciano Gallas. Revista do Instituto Humanistas nº431, ANO XIII. São Leopoldo: Unisinos, 2013.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In.: LANDER, Edgardo (org.). A Colonialidade do Saber - Eurocentrismo e Ciências Sociais - Perspectivas Latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005.
RENNÓ, L. Racismo e o cânone filosófico. Coluna Anpof. Disponível em https://www.anpof.org.br/comunicacoes/coluna-anpof/racismo-e-o-canone-filosofico Acesso em 26.12.2023
RIBEIRO, D. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.
SANTOS, B. Descolonizar: abrindo a história do presente. Tradução Luis Reyes Gil. -- 1. ed. -- Belo Horizonte, MG : Autêntica Editora ; São Paulo : Boitempo, 2022.
SARDENBERG, Cecília. Da Crítica Feminista à Ciência a uma Ciência Feminista? 2007. Disponível em: Disponível em: https://repositoriohml.ufba.br/bitstream/ri/6875/1/Vers%C3%A3o%20FInal%20Da%20Cr%C3%ADtica%20Feminista.pdf Acesso em 28/11/2023.
SCHIENBINGER, Londa. O Feminismo mudou a Ciência? Bauru, SP: EDUSC, 2001.
SHAPIRO, L. “Revisiting the Early Modern Philosophy Canon”. Journal of the American Philosophical Association, vol. 2, Issue 3, 2016, p. 365-383.
SPINELLI, M. Questões fundamentais da filosofia grega. São Paulo: Loyola, 2006.
SPINELLI, M. Filósofos pré-socráticos. Primeiros mestres da filosofia e da ciência grega. Porto Alegre: EDIPUCRS,2012.
SPIVAK, G. Pode o subalterno falar? Trad. De Sandra Regina Almeida. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Letícia Machado Spinelli
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
