PODER, IDENTIDADE E IMAGINAÇÃO

UMA CONTRIBUIÇÃO ÀS TEORIAS DA JUSTIÇA

Resumo

Neste artigo, pretendo analisar o conceito de injustiça epistêmica desenvolvido por Miranda Fricker no livro Epistemic Injustice: power and the ethics of knowing (2007). A partir desse conceito investigarei qual é o papel da imaginação na produção da injustiça epistêmica. Para alcançar meu objetivo precisarei recorrer aos conceitos de “poder social” e “poder identitário”, ambos desenvolvidos por Fricker no livro mencionado. Trarei ainda para o debate as contribuições de Elizabeth Anderson (2012). Anderson faz uma crítica à solução que Fricker deu para o problema da injustiça epistêmica e propôs outra solução. Começarei por apresentar os conceitos de Fricker. Depois, Apresentarei as críticas formuladas por Anderson. Em seguida, farei minhas críticas ao que considero fragilidades nas argumentações das duas filósofas. E por fim, farei a exposição do que considero ser uma contribuição para o debate sobre injustiça epistêmica.