MORAL PROVISÓRIA EM RENÉ DESCARTES
Palavras-chave:
Moral provisória, Descartes, Razão, VerdadeResumo
Para este artigo pretende-se expor a ideia do filósofo René Descartes de uma moral provisória, explicada ou demostrada, na terceira parte do livro do Discurso do Método. Pretende-se apresentar as quatro máximas da moral provisória de Descartes, e entender um pouco sobre por que esta é provisória e não definitiva. Colocar-se-á o pensamento de Descartes fazendo uma ligação com a filosofia estóica[1], e ainda mostrando a continuidade de seu pensamento racionalista nas Meditações. Quer-se, assim, apenas expor este discurso de Descartes, de modo com que se possa entender melhor sua intensão, no que leva a vontade de conhecer a verdade sobre as coisas.
[1] Pensamento filosófico antigo que durou cerca de 500 anos, começando com Zenão de Cício (300 a. C.) e terminando com Marco Aurélio (séc. II).
Referências
DESCARTES, René. Discurso do Método. Tradução de Maria E. Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
______. Meditações. 1983. Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/pdfs/medita%20coesmetaf.descartes.pdf>. Acesso em: 10 set. 2014.
INWOOD, Brad (org). Os Estoicos. Tradução de Raul Fiker. São Paulo: Odysseus Editora, 2006.
PIMENTA, A. R. O pensamento moral em Descartes: notas sobre a inserção da reflexão moral no método e na metafísica cartesiana. Pensando: Revista de Filosofia (UFPI), v. 3, p. 132-155, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Jean Rodrigo Pinheiro, Junior Lago
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.