JOHN LOCKE E A CRÍTICA AO INATISMO CARTESIANO

Autores/as

  • Daniel Soares das Chagas Faculdade Palotina - FAPAS
  • Vitor Mateus Oliveira Fantoni Faculdade Palotina - FAPAS

Palabras clave:

Inatismo, Conhecimento, Razão, Sensação

Resumen

Neste trabalho pretende-se demonstrar que a concepção de ideia inata defendida por Descartes é passível de falhas na sua epistemologia, isto é, que o inatismo cartesiano não contempla a realidade do processo de obtenção do conhecimento pelo ser humano. Em outras palavras, a teoria do conhecimento proposta por Descartes não se justifica sem recorrer a uma visão dogmática e reduzida da capacidade que o homem tem de fazer o uso de um pensamento racional mais elevado para aprender, e para isso, coloca de maneira ontológica, a necessidade de a mente ter ideias programadas em si, impressas na consciência. Com Locke será demonstrado que o processo mental pelo qual o homem toma conhecimento das coisas, desqualifica e torna imprecisa a necessidade de se ter na mente ideias inatas.  Observar-se-á que há total possibilidade de o homem conhecer sem necessitar das elucubrações de Descartes, no que diz respeito ao inatismo. Desse modo, buscar-se-á tratar do contexto histórico e das razões que levam Locke a contrapor-se a filosofia de René Descartes. Para isso, utilizar-se-á de fragmentos da obra Ensaio Acerca do Entendimento Humano, do político, filósofo e médico inglês John Locke, para a elaboração deste artigo. As obras Meditações Metafisicas e Discurso do Método de Descartes serão apresentadas para caracterizar a teoria do autor, e relacionar com a obra de Locke.

Citas

DESCARTES, René. Discurso do método. Brasília: UnB, 1985.

DESCARTES, René. Meditações. Ed. Bertrand Brasil. s/d.

LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril S.A Cultural. 1973.

Publicado

2024-12-11

Cómo citar

Soares das Chagas, D., & Oliveira Fantoni, V. M. (2024). JOHN LOCKE E A CRÍTICA AO INATISMO CARTESIANO. Anais Da Semana Acadêmica De Filosofia. Recuperado a partir de https://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/245