https://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/issue/feedAnais da Semana Acadêmica de Filosofia2024-12-11T23:18:17+00:00FAPASseerfapas@gmail.comOpen Journal Systems<p>Os <strong>Anais da Semana Acadêmica do Curso de Filosofia da FAPAS</strong> é uma publicação que reúne artigos completos de trabalhos apresentados durante a Semana Acadêmica do Curso de Filosofia da FAPAS, evento promovido pela Coordenação do Curso e o Diretório Acadêmico, que tem como objetivo reunir alunos, professores e a comunidade acadêmica em geral para a discussão de temas filosóficos em suas diferentes temáticas e abordagens. Desde o segundo semestre de 2014, esses trabalhos integram-se ao Portal de Periódicos da Faculdade Palotina, que tem como princípio ampliar o acesso às produções científicas organizadas pela Instituição, atendendo ao público interno e externo. <strong>ISSN:</strong> 2359-6597<strong> [DESCONTINUADO]</strong></p>https://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/237AS IDEIAS DE MARX E ENGELS SOBRE O TEMA DA FILOSOFIA DA ARTE E DA ESTÉTICA2024-12-11T21:29:16+00:00Mariane Gehlen Perinnaneg10@yahoo.com.br<p>O presente artigo visa esclarecer quais são as ideias sobre a arte e a estética de Marx e Engels. Porém, como os autores em questão nunca escreveram uma obra específica sobre a arte e a estética, recorro fundamentalmente a um compêndio que reúne vários fragmentos extraídos de diversas obras de Marx e Engels, nos quais o tema em questão aparece. Trata-se do livro <em>Cultura, arte e literatura: Textos escolhidos</em>, organizado postumamente pelos socialistas György Lukács e Mikhail Lifschitz. Assim, como não há uma obra específica de Marx e Engels que verse sobre suas ideias sobre arte e estética, pode-se inferir que só podemos entendê-las de acordo e em meio aos métodos e concepções gerais destes autores. Além disso, tratamos aqui brevemente de outros autores socialistas que inspirados nas ideias de Marx e Engels abordaram o tema da estética e da arte, como também, distinguimos as ideias originais de Marx e Engels destes outros autores de inspiração marxista que, contudo, não lhe são totalmente fiéis. Enfim, se distinguem dois momentos de uma “estética marxista”: uma propriamente dita que remete a Marx e Engels, outra desenvolvida na experiência efetiva do socialismo que remete a autores de inspiração marxista.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mariane Gehlen Perinhttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/240A BUSCA DE UMA MORAL CRIADA PELO EXISTENTE HUMANO NA FILOSOFIA EXISTENCIAL DE SARTRE2024-12-11T22:22:01+00:00Kátia Marian Correakatia.marian@hotmail.com<p>O objetivo do presente trabalho é apresentar uma proposta moral sartriana que se da enquanto um processo humano de criação e invenção. Sartre julga tal processo como um ponto de encontro entre o para-si e o si, que representa o seu fracasso e sua tentativa de tornar-se um em-si-para-si. O que possibilitará essa busca são as invenções constantes de outras possibilidades, bem como a criação de condutas e escolhas pelo existente humano que se engaja em seu projeto. Assim como o homem deve se inventar a cada instante e inventar a imagem de homem que acredita ser a mais adequada, os valores e uma suposta moral, também devem ser inventados incessantemente e vale ressaltar que serão relativos. Pois, a liberdade deve ser levada sempre em consideração, dito de outro modo, não assumir sua responsabilidade e liberdade é cair na má-fé, isso mostra uma falta de compromisso com sua própria existência humana, sabendo que ultrapassa o projeto solitário e volta-se para toda a humanidade. Conforme Sartre é possível uma aproximação entre a construção moral e a construção da obra de arte, pois em ambas temos criação e invenção. Ademais as decisões não são a priori e sim ao longo da existência concreta.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Kátia Marian Correahttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/243A RELAÇÃO ENTRE INTENTIO E DISTENTIO2024-12-11T22:33:36+00:00Bruna Araujo da Luzbruna_atv@hotmail.com<p>O presente trabalho tem por objetivo reconstruir a interpretação ricoeuriana do Livro XI das <em>Confissões</em>, como também, verificar a validade desta interpretação no que toca ao tratamento da relação entre <em>intentio</em> e <em>distentio </em>na experiência interna do tempo. Assim, nos deteremos num ponto incisivo da análise ricoeuriana, que é a elaboração da noção de <em>distentio animi </em>no livro XI das<em> Confissões</em> a qual suscita, segundo o autor, uma antítese, um contraste ou uma dialética entre <em>intentio</em> e <em>distentio</em>. Esta dialética torna-se contestada pela crença de que a afirmação de Ricoeur não teria embasamento no texto agostiniano, e que viria do aporte da fenomenologia, muito por que o conceito de <em>intentio</em> não é visualizado por mais que três vezes na obra. Não obstante, pretende-se apresentar uma resposta positiva à apropriação por Paul Ricoeur do Livro XI das <em>Confissões</em> no que diz respeito ao contraste entre intenção e distensão. Tal pretensão possui relevância na medida em que comprovaria a tese de que o ser e a medida do tempo se resolvem de modo narrativo, mediante a dialética da <em>intentio</em> e <em>distentio</em>.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Bruna Araujo da Luzhttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/246JOHN RAWLS2024-12-11T22:44:19+00:00Valdinei Cagninicagnini_21@hotmail.com<p>No presente trabalho buscaremos apresentar de forma sucinta a teoria da justiça proposta por John Rawls. Existe uma ruptura entre a filosofia política clássica, e a forma atual da filosofia política, se antes no período clássico a político tinha como sua tarefa principal a identificação do bem supremo, e a partir daí é que se pensava a forma de organização política que melhor conduzisse a realização do modo excelente da vida. Neste novo contexto, todos os cidadãos têm seu próprio livre-arbítrio de ir e vir a hora que quiserem, cada qual pode escolher seu próprio credo, sua filosofia de vida. Porém, essa liberdade não me dá o direito de infringir a liberdade do outro ou do Estado, portanto nossas ações devem estar em conformidade com essas normas. Uma sociedade justa não vai sacrificar a liberdade em nome da igualdade, nem ao contrario, mas sim fazer o possível para que de certa forma esses dois valores estejam em conformidade com a vida de cada ser e sua vivência em sociedade.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Valdinei Cagninihttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/249NATUREZA HUMANA2024-12-11T22:53:50+00:00Jorge dos Santos de Araujogeorge.sulina@hotmail.com<p class="Padro" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; line-height: normal; tab-stops: 1.0cm 35.45pt;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: 'Times New Roman',serif;">Podemos dizer que o pensamento de Maquiavel se desenvolve num ambiente social conturbado, a Itália estava toda dividida em pequenos principados e pequenas cidades que surgiam e desapareciam com facilidade. O cenário era desolador, por tudo girava em torno de “quatro eixos fixos, Roma, Veneza, Milão e Florença” (CHEVALLIER, 1999, p. 19). Aos poucos, tudo isso foi influenciando em seu pensamento, tanto que ele se deu conta de que o homem era “mau, carregado de ambições e de desejos que busca, a todo custo, satisfazer” (BARROS, 2010, p. 40) e, por serem invejosos, estão “sempre mais prontos a censurar do que a louvar as ações alheias” (MAQUIAVEL, 2007, p. 5). A sensação, olhando para o homem e sua natureza, é de insegurança, pois se deve estar sempre atento à sua ambição. Esta visão maquiavelina, nada mais é que uma leitura da realidade na qual o secretário florentino se desenvolveu. Aliás, Maquiavel é um leitor da realidade, é um realista político que tem seu pensamento calcado em suas próprias experiências empíricas. A política, em Maquiavel, não pode estar separada da natureza humana, pois a questão sobre a natureza humana está atrelada ao poder, uma vez que o ser humano busca em demasia satisfazer-se a si mesmo. Todos almejam o poder, o desejam, porém, nem todos tem coragem suficiente para conquistá-lo. Quando encontram alguém mais forte, os covardes ficam intimidados e se acomodam, por isso que todos desejam, mas nem todos conseguirão exercer algum poder. Talvez uma das principais consequências dessa natureza humana egoísta seja a anarquia. A prova disso são as brigas de interesses e conflitos por territórios, poder que assolavam a Itália e dividiam-na. Para isso, Maquiavel propõe caminhar em direção à república, utilizando-se como meio, o principado, pois somente através de uma ordem imposta é que se conseguirá amenizar os efeitos do desejo humano pelo poder.</span></p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jorge dos Santos de Araujohttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/252RACIONALIDADE AFETIVA E ALTERIDADE RADICAL2024-12-11T23:11:45+00:00Jefferson Polidoro Diasjeffpdias87@gmail.com<p>O seguinte trabalho de cunho preliminar tem por finalidade analisar as bases fundamentais da ética no pensamento de Edmund Husserl e Emmanuel Levinas, enfocando a questão da gênese das suas respectivas filosofias. Husserl explora a questão da subjetividade, sendo esta ao mesmo tempo racional e afetiva, utilizando ambos os critérios para a formação do <em>cogito</em>. Todavia seu pensamento permite que seja a racionalidade e não a afetividade que conduz as ações do homem, ou seja, a vida ética, fazendo deste um exemplo de pensador racionalista. Levinas radicaliza ou mesmo rompe o pensamento de seu mestre, não mais entendendo a questão ética ligada à racionalidade tradicional e a ontologia. Busca então explorar a questão do sentido ético, buscando na questão da substituição elaborar uma nova forma de entendimento sobre a ética, a colocando no patamar de filosofia primeira, para somente então expor o seu pensamento da subjetividade responsiva, ou seja, uma “ética”.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jefferson Polidoro Diashttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/238EVOLUÇÃO DA MORALIDADE E TEORIA DO ERRO MORAL2024-12-11T22:04:02+00:00Karen Giovana Videla da Cunha Naidonkarengvidela@yahoo.com.br<p>Richard Joyce é um dos defensores da teoria do erro moral, segundo a qual os sujeitos teriam crenças morais, mas estas seriam provavelmente falsas, devendo, portanto, serem desacreditadas. Um dos pontos de partida do autor para sustentar dito posicionamento consiste na hipótese evolucionista acerca da moralidade, conforme a qual o senso moral dos seres humanos, a tendência que eles têm de considerar algumas ações como moralmente obrigatórias, enquanto outras como moralmente proibidas, seria uma adaptação biológica, isto é, uma característica que foi selecionada ao longo do processo evolutivo. Segundo o autor, contudo, essa hipótese não seria suficiente para estabelecer um posicionamento metaético tão forte quanto o que ele sustenta. O autor tem, então, de suplementar referida hipótese a fim de embasar seu posicionamento. O presente trabalho objetiva proceder a uma breve reconstrução do percurso argumentativo de Joyce para dar sustento à teoria do erro, a fim de esclarecer precisamente o papel nela exercido pela hipótese evolucionista acerca da moralidade. Na primeira parte do trabalho, será apresentada a hipótese evolucionista sobre a moralidade e, na segunda parte, será apresentada a argumentação de Joyce a favor da teoria do erro.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Karen Giovana Videla da Cunha Naidonhttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/241A CRÍTICA DE KANT SOBRE O ARGUMENTO ONTOLÓGICO DE SANTO ANSELMO2024-12-11T22:26:25+00:00Helton Luiz Wachholz de Souzaheltonlws@hotmail.comRafael de Souza Prestesrafael_prestes2@hotmail.com<p>O presente artigo objetiva apresenta a crítica de Kant ao argumento ontológico de Anselmo de Aosta. Este que tenta demonstrar a existência de Deus baseando somente pela ração, mas sua apresentação não deixa de ser baseada na fé. Kant inova a pesquisa filosófica ao propor um novo método de conhecer a realidade com as categorias do intelecto. O filósofo crítico, desperta para um novo entendimento da filosofia: a filosofia transcendental, tendo como principio a separação entre pensamento e realidade. O filósofo afirma que não é a razão que se adapta ao objeto, senão que é o objeto que é adaptado pela razão, sendo este importante para o argumento da não existência de Deus, pois não há o objeto.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Helton Luiz Wachholz de Souza, Rafael de Souza Presteshttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/244CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS ATRIBUIÇÕES DE IDENTIDADE EM JOHN LOCKE2024-12-11T22:36:26+00:00Susie Kovalczyk dos Santoslczyk.susie@gmail.com<p>Neste artigo apresentar-se-á o tratamento de John Locke ao problema da identidade pessoal, que pode ser formulado através da seguinte questão: o que faz com que uma pessoa <em>S</em>, no tempo presente <em>x</em>, seja <em>uma e a mesma</em> pessoa <em>S</em> no tempo futuro <em>y</em>, ou que seja <em>uma e a mesma </em>pessoa <em>S</em> no tempo passado <em>Z</em>? A proposta lockeana para a solução desse problema parte de que o critério para atribuir identidade varia conforme ao que ela é aplicada e ressalta que é preciso antes fixar o que se entende por termos como ‘homem’ e ‘pessoa’, para então investigar o que é requerido para se falar em um ‘mesmo homem’ e em uma ‘mesma pessoa’. Esta exposição acompanhará o percurso argumentativo do autor, que consiste em, primeiramente, discernir entre identidade e diversidade, passando a enunciar de que tipos de substâncias se pode ter ideia – segundo Locke, Deus, inteligências finitas e corpos – e como suas identidades podem ser determinadas. Nos passos seguintes, o filósofo elucida como se dá a atribuição de identidade a massas de matéria, vegetais e animais, culminando com a explicação da identidade pessoal.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Susie Kovalczyk dos Santoshttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/247MORAL PROVISÓRIA EM RENÉ DESCARTES2024-12-11T22:47:53+00:00Jean Rodrigo Pinheirojean.rodrigo.p@hotmail.comJunior Lagolagojunior95@live.com<p>Para este artigo pretende-se expor a ideia do filósofo René Descartes de uma moral provisória, explicada ou demostrada, na terceira parte do livro do Discurso do Método. Pretende-se apresentar as quatro máximas da moral provisória de Descartes, e entender um pouco sobre por que esta é provisória e não definitiva. Colocar-se-á o pensamento de Descartes fazendo uma ligação com a filosofia estóica<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>, e ainda mostrando a continuidade de seu pensamento racionalista nas Meditações. Quer-se, assim, apenas expor este discurso de Descartes, de modo com que se possa entender melhor sua intensão, no que leva a vontade de conhecer a verdade sobre as coisas.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Pensamento filosófico antigo que durou cerca de 500 anos, começando com Zenão de Cício (300 a. C.) e terminando com Marco Aurélio (séc. II).</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jean Rodrigo Pinheiro, Junior Lagohttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/250OS ESTÁDIOS EXISTENCIAIS EM SOREN A. KIERKEGAARD2024-12-11T23:05:16+00:00Josimar Cassoljosimar-cassol@hotmail.comVitor Hugo dos Reis Costavictordafilosofia@hotmail.com<p>O nosso artigo tem como objetivo primordial, analisar os três estádios existenciais em Soren A. Kierkegaard, a saber, o estético, o ético e o religioso. Cada um desses estádios mostra o ponto de vista, o horizonte, a preocupação pelo qual se examina e se quer participar na existência. É imprescindível que o homem que busca aproximar-se da verdade, e tornar-se indivíduo, ou cristão, realize esse processo existencial, que é intrínseco a sua condição. No contexto estético o homem não faz escolhas entre bem e mal. Na ética trata-se mais de eleger querer do que escolher querer o bem ou mal. No estágio religioso o homem reconhece a si mesmo e procura reconhecer-se em Deus. Kierkegaard é considerado o pai do existencialismo.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Josimar Cassol, Vitor Hugo dos Reis Costahttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/253SOBRE A PROPRIEDADE NO SEGUNDO TRATADO SOBRE O GOVERNO CIVIL DE JOHN LOCKE2024-12-11T23:14:58+00:00Rafael de Souza Prestesrafael_prestes2@hotmail.comHelton Luiz Wachholz de Souzaheltonlws@hotmail.com<p>O presente artigo objetiva apresentar o conceito de Propriedade na obra <em>Segundo Tratado sobre o Governo Civil</em> de John Locke. Para Locke, o direito individual e natural à propriedade são centrais em sua teoria política. Tal concepção, divergente do modelo correspondente a sua época, inaugura o Liberalismo Político. Seu pensamento, contrário aos escritos de Hobbes, na obra <em>Leviatã</em>, o qual afirma o Estado de Natureza ser sinônimo de Estado de Guerra. Por isso, Hobbes afirma que o direito natural (soberano) garante a existência da propriedade. Dessa forma, a lei é regida mediante contrato social. No entanto, a defesa do Estado Natural, que é orientado pela lei natural, anterior ao Estado Civil ratifica que a propriedade é um direito natural. Locke diz que o Estado de Natureza é regido pela lei natural. Assim, os direitos de liberdade, posse de bens e igualdade são inalienáveis, já no estado de natureza. Nesse sentido, todo homem tem o direito de apropriar-se de bens para sua sobrevivência. Tal apropriação deve ocorrer mediante trabalho. O esforço empregado na conquista de determinado feito é, portanto, a legitimidade da posse de tal propriedade.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Rafael de Souza Prestes, Helton Luiz Wachholz de Souzahttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/239INVESTIGAÇÃO ACERCA DO CONHECIMENTO NO PENSAMENTO DE GEORGE BERKELEY2024-12-11T22:18:31+00:00Alex Dornelesmoreira.dorneles@gmail.comPaula Carolina Gansirmamariapaula@hotmail.com<p>O presente trabalho tem como objetivo analisar e compreender qual é contribuição de George Berkeley para a filosofia. Sabemos que ele é um bispo da igreja Anglicana e que irá refutar o pensamento materialista. Tendo em vista que o materialismo anula a existência de Deus, dessa maneira as coisas existiriam sem a necessidade de terem algo além daquilo que o sujeito está vendo, elas seriam por si só alguma coisa e nesse sentido isso é um pensamento do puro ateísmo, pois o principal argumento do ateísmo era a existência da material fora da mente. Para sustentar o seu argumento Berkeley afirma que somente existem as coisas que podem ser percebidas. A ideia é o pensamento que temos sobre algo que conhecemos, mas alguém pode estar se perguntando nesse momento, e as coisas que eu não conheço e não percebo como o autor explica? A resposta dele é clara e objetiva, Deus percebe tudo. Então conhecimento é perceber e esse perceber para os seres humanos se dá através do uso coerente dos sentidos, já aquilo que o humano ainda não percebeu, como por exemplo, as coisas que não conhecemos, Deus já percebeu. Para Berkeley existem dois espaços distintos entre os seres, um tátil e outro visual, pois tudo o que a percepção nos oferece é uma multidão de sentimentos que entre as quais existem correspondência e que precisa passar pelo crivo da razão. Berkeley não quer anular a matéria, pelo contrário, ele admite a existência dela, mas pelo uso pontual das sensações, pois se deixamo-nos levar pelas paixões podemos cair num equivoco incoerente com a realidade daquilo que está sendo representado.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Alex Dorneles, Paula Carolina Ganshttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/242A QUESTÃO HEIDEGGERIANA DE UM OUTRO INÍCIO DO PENSAR2024-12-11T22:29:55+00:00Jean Toninjean.fls@hotmail.com<p>Trata-se de uma investigação em torno do ser no âmbito do acontecimento-apropriativo (<em>Ereignis)</em>, no sentido de uma explicitação do caráter principal daquilo que Heidegger assume como a transição de um outro início do pensar. Em vista disso, será discutida a necessidade de uma consideração do ser sem levar em conta o ente, no caso, a partir da chamada diferença ontológica e do passo de volta da metafísica para dentro de sua essência, tal como propostos em <em>A Constituição Onto-teo-lógica da Metafísica</em> (1957). Apresenta-se assim, o caráter essencial do pensar no ser, bem como a perspectiva adequada para a consideração deste na medida em que o mesmo se impõe enquanto a questão do pensar, por exemplo, em <em>Tempo e Ser</em> (1962); a rigor, como a questão de pensar o ser pelo que lhe é próprio. Esse o âmbito da afirmação de Heidegger segundo a qual ser significa presença que, em seu dar-se, tem uma relação de mútua determinação com o tempo. Nessa via, se faz necessária a explicitação do sentido próprio do comum-pertence (<em>Zusammengehören</em>) de pensar e ser, da maneira como Heidegger a expõe em <em>O Princípio da Identidade</em> (1957).</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jean Toninhttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/245JOHN LOCKE E A CRÍTICA AO INATISMO CARTESIANO2024-12-11T22:40:41+00:00Daniel Soares das Chagasdaniel-chagas_72@hotmail.comVitor Mateus Oliveira Fantonivitorfantone06@gmail.com<p>Neste trabalho pretende-se demonstrar que a concepção de ideia inata defendida por Descartes é passível de falhas na sua epistemologia, isto é, que o inatismo cartesiano não contempla a realidade do processo de obtenção do conhecimento pelo ser humano. Em outras palavras, a teoria do conhecimento proposta por Descartes não se justifica sem recorrer a uma visão dogmática e reduzida da capacidade que o homem tem de fazer o uso de um pensamento racional mais elevado para aprender, e para isso, coloca de maneira ontológica, a necessidade de a mente ter ideias programadas em si, impressas na consciência. Com Locke será demonstrado que o processo mental pelo qual o homem toma conhecimento das coisas, desqualifica e torna imprecisa a necessidade de se ter na mente ideias inatas. Observar-se-á que há total possibilidade de o homem conhecer sem necessitar das elucubrações de Descartes, no que diz respeito ao inatismo. Desse modo, buscar-se-á tratar do contexto histórico e das razões que levam Locke a contrapor-se a filosofia de René Descartes. Para isso, utilizar-se-á de fragmentos da obra <em>Ensaio Acerca do Entendimento Humano</em>, do político, filósofo e médico inglês John Locke, para a elaboração deste artigo. As obras <em>Meditações Metafisicas</em> e <em>Discurso do Método</em> de Descartes serão apresentadas para caracterizar a teoria do autor, e relacionar com a obra de Locke.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Daniel Soares das Chagas, Vitor Mateus Oliveira Fantonihttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/248MÚSICA E FILOSOFIA NA ANTIGUIDADE2024-12-11T22:50:50+00:00Abigail Somavillabigasomavilla@gmail.com<p>É importante perceber a íntima ligação entre a música e a filosofia, que quase sempre é desprezada pelos filósofos. Esta ligação é observada ao longo dos séculos, desde Pitágoras, vindo até os dias de hoje, sendo manifestada nas obras dos filósofos que se preocupam com a área da filosofia denominada Estética. Porém, antes de preocupar-se com aquilo que os mais importantes filósofos antigos entendem por música e sua função, é necessário que se distinga a música prática, sensível, como comumente é vista, da música que está além do sensível, isto é, transcendente e inaudível, ou ainda teórica. Pitágoras, além de sua ampla contribuição para a filosofia, no ramo musical, foi o primeiro a perceber que havia uma variação entre a altura das notas, isto é, os intervalos. Pitágoras, inspirado por Dâmon de Atenas, defende a influência da música no movimento da alma humana, podendo inserir e modificar comportamentos. Posteriormente, Platão irá diferenciar a música como <em>techné, </em>da música como <em>episteme, </em>valorizando logicamente a música como conhecimento verdadeiramente útil, e quase desprezando a música como simples apreciação, ao contrário de Aristóteles que verá no ócio algo importante para a formação, passando a valorizar a música como um valor subjetivo e particular.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Abigail Somavillahttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/251PRINCÍPIOS DA ÉTICA EPICURISTA2024-12-11T23:08:39+00:00Cleiton Turela Moraescleitomoraes45@yahoo.com.brIvan Junior Cargnimpakuy10@hotmail.com<p>Pesquisar sobre a ética epicurista é um tema de importante relevância para quem quer buscar uma relação com a ética contemporânea e a atual, dado que Epicuro dizia que a ética é a filosofia do espírito. Segundo Epicuro, para se viver bem, ou seja, viver com ética era preciso estar numa busca de si mesmo na interioridade. Epicuro vê na filosofia associada à ética o caminho para alcançar a felicidade, entendida como a libertação das paixões. A pesquisa é de cunho teórico bibliográfico e se valeu de fundamentação no campo da filosofia, da religião e da ordem social, versando isto as obras de Adágio Epicuro. Epicuro que utilizara em sua escola três grandes temas como; a canônica, a física e a ética na filosofia. A ética é o tema central da filosofia epicurista, pois ela em seu âmbito geral tenta tornar a sociedade mais feliz, em razão do que propunha a política da época, que se baseava em ter os cidadãos controlados a partir do temor. Epicuro vê na filosofia, associada à ética, o caminho para alcançar a felicidade, entendida como a libertação das paixões. O tema da ética epicurista vem de encontro com os problemas sociais.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Cleiton Turela Moraes, Ivan Junior Cargnimhttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/254UMA IDEIA DE SOCIEDADE COMO UM SISTEMA DE COOPERAÇÃO2024-12-11T23:18:17+00:00Matheus Estevam Pereiramatheus_estevam90@hotmail.comJosé Ananias Fernane Netofernaneneto@hotmail.com<p>Diante de uma sociedade, a desigualdade social esta presente, com sua característica de ser individualista e injusta. Percorrendo pelos meus objetos de estudo, baseado em um filósofo contemporâneo, John Rawls, vejo que há uma necessidade de tocar nesse problema. Em uma sociedade em que cada indivíduo tem sua concepção de bem, se nota a desigualdade e o pluralismo. Para tentar resolver esse problema, precisamos de uma cooperação dos indivíduos, dentro da sociedade. O primeiro passo é entender que os princípios de justiça devem estar acima de qualquer felicidade individual. Rawls entende que deve haver uma aceitação de todos para ter uma cooperação. Cada um tem o dever de se colocar como voluntário para que aconteça a reciprocidade e a cooperação social. Quando cada um procura seus interesses próprios, violando a reciprocidade, surge o problema das desigualdades sociais (por isso a necessidade de construir princípios justos e equitativos, os quis todos reconheçam). A ideia de justo sobre o bem tem que prevalecer para existir uma pacificação em um estado democrático.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Matheus Estevam Pereira, José Ananias Fernane Neto