A HERMENÊUTICA RICOEURIANA

ENTRE O SOI-MÊME E O COGITO CARTESIANO

Autores

  • Jeferson Flores Portela da Silva Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Palavras-chave:

Si-mesmo, Cogito, Hermenêutica

Resumo

A preocupação de Ricoeur ao esboçar a tese cartesiana está alicerçada em desenvolver sua “hermenêutica do si” longe das pretensões de verdade do “eu penso” de Descartes. Para Ricoeur, o Cogito é fundador da filosofia egológica, ou seja, um “eu” enaltecido pela sua verdade de saber ao ponto de perder qualquer relação interlocutório com a alteridade, com sua própria historicidade e com a responsabilidade de si-mesmo pelas suas ações. Assim, nosso percurso será uma investigação pela filosofia do sujeito em primeira pessoa e esboçaremos uma discussão critica acerca de como Ricoeur entende o problema do “eu” monadológico na filosofia cartesiana e como isso o intriga, a partir de uma eitura hermenêutica da pessoa.

Referências

DESCARTES, René. Meditações (coleção os pensadores). SP: Editora Nova Cultura, 1999.

POPKIN, Richard. Ceticismo. Organização de Emílio Eigenheer. 2. ed. Niterói: EdUFF, 1996.

RICOEUR, PAUL. Soi-même comme un autre. Paris: Seuil, 1990.

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Publicado

2024-12-16

Como Citar

Flores Portela da Silva, J. (2024). A HERMENÊUTICA RICOEURIANA: ENTRE O SOI-MÊME E O COGITO CARTESIANO. Anais Da Semana Acadêmica De Filosofia. Recuperado de https://revistas.fapas.edu.br/index.php/safilosofia/article/view/302