A HERMENÊUTICA RICOEURIANA
ENTRE O SOI-MÊME E O COGITO CARTESIANO
Palavras-chave:
Si-mesmo, Cogito, HermenêuticaResumo
A preocupação de Ricoeur ao esboçar a tese cartesiana está alicerçada em desenvolver sua “hermenêutica do si” longe das pretensões de verdade do “eu penso” de Descartes. Para Ricoeur, o Cogito é fundador da filosofia egológica, ou seja, um “eu” enaltecido pela sua verdade de saber ao ponto de perder qualquer relação interlocutório com a alteridade, com sua própria historicidade e com a responsabilidade de si-mesmo pelas suas ações. Assim, nosso percurso será uma investigação pela filosofia do sujeito em primeira pessoa e esboçaremos uma discussão critica acerca de como Ricoeur entende o problema do “eu” monadológico na filosofia cartesiana e como isso o intriga, a partir de uma eitura hermenêutica da pessoa.
Referências
DESCARTES, René. Meditações (coleção os pensadores). SP: Editora Nova Cultura, 1999.
POPKIN, Richard. Ceticismo. Organização de Emílio Eigenheer. 2. ed. Niterói: EdUFF, 1996.
RICOEUR, PAUL. Soi-même comme un autre. Paris: Seuil, 1990.
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