O MOVIMENTO COMO ESSÊNCIA DO CORPO SUBJETIVO NA FENOMENOLOGIA DE MICHEL HENRY
Palavras-chave:
Corpo subjetivo, Movimento, Michel Henry, SubjetividadeResumo
Neste trabalho procuramos expor a noção de movimento na filosofia de Michel Henry. Fizemos isso por acreditarmos que o “Movimento” é um elemento essencial para a constituição do Corpo Subjetivo. Sem o movimento o ser humano não sentiria a presença do mundo ou da vida. Apenas o imaginaria, o representaria em imagens estáticas do pensamento. Henry, por sua vez, ao notar essa concepção estática do mundo e da vida do ego, “retirou” esse último do pensamento e trouxe o ser do ego junto ao movimento que, segundo ele, se confunde com nosso corpo. . Para corroborar com nossa crença, Henry, em seu livro Filosofia e Fenomenologia do Corpo, afirma que “o corpo não é apenas movimento, é também o sentir (...) mostra precisamente que a essência do sentir se constitui pelo movimento” (HENY, 2012, p. 98). Através desta afirmação pretendemos alcançar o objetivo de explicar como que através do movimento é possível o ser do ego constituir-se; sendo mais claro, como é possível a afirmação do “pertencimento do ser do movimento à esfera de absoluta da subjetividade” (HENRY, 2012, p. 71-72).
Referências
DESCARTES.René, Meditações metafísicas. Introdução e notas de Homero Santiago. Tradução de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. 3. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.
GALILEI, Galileu. O Ensaiador. São Paulo: Nova Cultural, 1991, Os Pensadores.
HENRY, Michel. Filosofia e fenomenologia do corpo. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Ed. Realizações, 2012.
HENRY, Michel. A Barbárie. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Ed. Realizações, 2012
SPINOZA, Baruch de. Ética. Tradução de Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Ed. Autêntica. 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Luiz Edmundo Pinto Bonilha
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.