A CONCEPÇÃO DE LIBERDADE EM JOHN LOCKE
Palavras-chave:
Liberdade, Propriedade, DireitoResumo
Diante do tema abordado, neste respectivo trabalho; “A Concepção de Liberdade em John Locke”, venho buscar a partir de minhas leituras e pesquisas, identificar os pontos principais da obra magna de John Locke, sobre a Liberdade, pode ser caracterizada de várias formas em nosso entendimento. Segundo Locke, quando ocorre a transição do estado de natureza para o estado civil, há uma nova forma de se encarar a vida. Todo homem nasce livre e a sua integração no estado civil deve assegurar está liberdade, desta forma Locke, explora esta principio no; Segundo tratado sobre o governo civil. A liberdade é o elemento central da filosofia política de Locke. Pois aquela é à base da vida e o primeiro bem natural do cidadão. Por ser livre, o homem se torna responsável por suas ações e posses. Locke é contra o estado absoluto, porque o monarca visa, ao governar o Estado, o bem particular e não o bem comum. Para Locke os homens têm o direito à vida, à liberdade, à segurança, à felicidade e à propriedade. A propriedade só se preserva, segundo Locke, com a união dos homens em uma sociedade política, capaz de formar um pacto, que legitima esta união. A propriedade é um direito natural, pelo qual compreendemos que tal direito não tem origem no estado. Para Locke, o elemento de igualdade se situa na liberdade de direito dos sujeitos em relação à obtenção da propriedade e conservação da vida. A diversidade de opiniões é central no liberalismo de Locke, pois esta é o resultado natural do exercício livre da razão humana. E deve ser respeitada.
Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
ABBAGNANO, Nicola. História da filosofia. 3.ed. Tradução de Antônio R. Rosa e Antônio Borges Coelho. Lisboa, 1982. v. 2.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. 4.ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1992. 173 p.
______. Locke e o direito natural. Brasília: UNB Editora, 1997.
DUNN, John. Locke. São Paulo: Editora Loyola, 2003.
FILMER, Robert. Patriarca o el poder natural de los reyes. United Kingdom: Cambridge University Press, 1969.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo civil: ensaio sobre a origem, os limites e os fins verdadeiros do governo civil. Introdução de J. W. Gough. Tradução de Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 318 p.
LOCKE, John. Carta acerca da tolerância; Segundo tratado sobre o governo; Ensaio ACERCA DO ENTENDIMENTO HUMANO. São Paulo. Abril Cultural. 1973.
LOCKE, John. Os pensadores. Abril Cultural. São Paulo. 1973. p. 33-131.
______. Os pensadores. Nova Cultural. São Paulo, 1999.
______. Tratado sobre o governo civil. Martins Fontes. São Paulo, 1998.
MICHAUD, Ives. Locke. Tradução de Lucy Magalhães. Rio de Janeiro. Zahar Editora, 1991. 173 p.
ROUSSEAU, Jean. J. Do contrato social. Abril Cultural. São Paulo, 2000.
YOLTON, J. W. Dicionário de Locke. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 1996.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Cleiton Turela Moraes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.