https://revistas.fapas.edu.br/index.php/litterarius/issue/feedRevista Litterarius2024-06-22T00:20:54+00:00Sérgio Lastalastasergiolasta@gmail.comOpen Journal Systems<p align="justify">A <strong>Revista Litterarius</strong> é uma publicação da Faculdade Palotina (FAPAS) resultado dos esforços conjuntos dos que se empenham, por meio de reflexões e pesquisas, em tornar público o conhecimento para o desenvolvimento da sociedade como um todo, a partir da divulgação de artigos científicos resultados da produção de pesquisas nas áreas das Ciências Humanas, com foco em Filosofia, Teologia, Psicologia e Educação. Desde 2005, a Revista tem divulgado artigos científicos e resultados de pesquisas nessas grandes áreas como produto do trabalho de professores da Instituição e de professores e alunos de pós-graduação de outras IES. O periódico é publicado semestralmente. O significado da palavra <em>Litterarius</em> congrega as conotações de dois vocábulos latinos que fundamentam as ciências humanas – escrita e leitura – presentes nas atividades acadêmicas e intelectuais. <strong>ISSN:</strong> 2237-6291 - <strong>Qualis/CAPES (2017-2020): B4</strong> - Área de Avaliação: Ciências da Religião e Teologia/Educação/Ensino/Filosofia/Interdisciplinar/Sociologia.</p> <p align="justify">Para acessar as edições anteriores, acesse o link: <a title="Revista Litterarius 2010 - 2018." href="http://revistas-old.fapas.edu.br/index.php/litterarius" target="_blank" rel="noopener">Revista Litterarius 2010 - 2018.</a></p>https://revistas.fapas.edu.br/index.php/litterarius/article/view/197DOM LOURENÇO AGUIAR2024-06-03T22:54:15+00:00Elisângela Macielmacielelis7@gmail.com<p>A relação entre Igreja Católica e Estado passou por novos processos a partir da segunda metade do século XIX, com a romanização se firmando como diretriz que condutora das ações do Papado e dos Bispos, conectando Brasil e Amazônia a Roma. Com a chegada da República no Brasil, a Igreja ficou apreensiva com o lugar que ocuparia e se conseguiria manter o que conquistara na fase anterior. Mas o que se viu nas décadas seguintes foi o Episcopado brasileiro sabendo aproveitar a liberdade e as garantias que a Constituição brasileira proporcionou para a Igreja, e, assim, rapidamente houve expansão das dioceses e prelados pelos estados. É nesse cenário que Manaus se tornou Diocese, nascida dentro do projeto romanizador e tendo como primeiro Bispo Dom Lourenço Aguiar.</p>2024-06-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Elisângela Macielhttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/litterarius/article/view/201RIGORISMO, ORTODOXIA OU REFORMA?2024-06-11T22:48:25+00:00Wagner Gonçalves de Souza Lima CSsRpewagnercssr@gmail.com<p>O presente texto, histórico reflexivo, busca traçar um perfil dos escritos teológico-ascéticos de Santo Afonso Maria de Ligório a partir da controvérsia do movimento jansenista europeu, iniciado no séc. XVII e que atingiu seu ocaso na segunda metade do séc. XIX. Partindo de uma contextualização histórica do séc. XVIII, onde predominaram ideias reformistas e rigoristas no seio da hierarquia católica, apresentamos um perfil da teologia e ascética afonsiana de acordo com sua relevância histórica. O jansenismo é apresentado em seus aspectos teológicos, morais e disciplinares, destacando sua influência em alguns países como a França, os Países Baixos e Itália. Por fim, é apresentada uma análise da contribuição ligoriana na progressiva substituição da piedade iluminista e do rigorismo moral jansenista, pela ascética e benignidade pastoral do expressivo teólogo e missionário napolitano, declarado padroeiro dos confessores e moralistas.</p>2024-06-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Wagner Gonçalves de Souza Lima CSsRhttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/litterarius/article/view/182"DE CERTO MODO, SOMOS TODOS SARTRIANOS"2024-03-13T22:28:40+00:00Vítor Hugo dos Reis Costacostavhr@gmail.com<p>Trata-se de um texto em homenagem aos 80 anos de <em>O ser e o nada</em>, de Jean-Paul Sartre, completados em 2023. Inspirado por alegações de dois comentadores, a saber, o brasileiro Gerd Bornheim e o norte-americano Robert Solomon, o texto pretende reivindicar certa <em>atualidade</em> da ontologia fenomenológica de Sartre. Nessa direção, em um primeiro momento, as teses ontológicas de <em>O ser e o nada</em> serão enquadradas na perspectiva da longa história da metafísica, na qual se situam como uma espécie de capítulo final ou mesmo de epílogo. Em seguida, para fins de elucidação da atualidade da fenomenologia sartriana, se reconstruirá interpretativamente sua fenomenologia do amor romântico. Por fim, se pretende mostrar como a filosofia de Sartre pode ser um expediente de intensificação da exuberância do existir, mesmo – e talvez especialmente – em tempos de crise.</p>2024-06-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Vítor Hugo dos Reis Costahttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/litterarius/article/view/198ENTRE A HUMANIDADE E A DIVINDADE2024-06-04T23:28:43+00:00Kelly Cristina da Costa Bezerra de Menezes Mamedeskelly_mamedes@hotmail.com<p>As lutas no seio de uma igreja cristã ‘unificada’ marcaram boa parte dos séculos IV a VI da Antiguidade Tardia. Os líderes da igreja, imperadores, teólogos e monges, a maioria deles devotados ao ideal de uma igreja e de um império, foram incapazes de resolver uma disputa teológica de longa data, qual seja, como compreender a realidade divino-humana de Cristo, o debate sobre a cristologia. Essa ruptura que conduziu ao afastamento de grupos de cristãos que não aceitavam as decisões do Concílio Ecumênico de Calcedônia, levou também o Império Romano do Oriente a um estado de instabilidade social e isso afetava o poder imperial. A busca pela solução de impasse marcou boa parte do projeto político do imperador Justiniano, que visava triunfar onde outros governantes imperiais haviam falhado. O objetivo desse trabalho é analisar de que maneira o imperador idealizou reunificar a cristandade sob o seu domínio, utilizando para isso os instrumentos políticos que tinha em suas mãos.</p>2024-06-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Kelly Cristina da Costa Bezerra de Menezes Mamedeshttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/litterarius/article/view/186DESCOLONIZANDO O CÂNONE FILOSÓFICO2024-03-27T00:04:28+00:00Letícia Machado Spinellileticiamspinelli@gmail.com<p>O texto se centra em delinear o itinerário teórico crítico que resultou nas discussões que envolvem, por um lado, o processo de colonização do saber e a politização da produção de conhecimento e, por outro, a rejeição e marginalização de saberes a partir da sua localização geopolítica. Para tanto, o texto se ocupa em tratar do conceito de decolonização e da proposta de reestruturação do cânone filosófico.</p>2024-06-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Letícia Machado Spinellihttps://revistas.fapas.edu.br/index.php/litterarius/article/view/199PAPAS E ÍNDIOS2024-06-04T23:39:21+00:00Juliano Dutrajulianodutr@gmail.com<p>O artigo analisa o discurso pontifício sobre a escravidão indígena e, mais recentemente, o pedido de perdão pelo ocorrido no processo missionário. Assim, regressivamente são analisados os documentos oficiais de Francisco, João Paulo II, Paulo VI, Pio X, Leão XIII, Gregório XVI, Bento XIV, Urbano VIII e Paulo III sobre o tema. No estudo da documentação se observa que, mesmo que iniciada de maneira titubeante e em meios a disputas políticas mais amplas, próprias do momento, a manifestação de Paulo III, em 1537, inaugurou um tipo discurso que se caracterizará pela condenação da exploração e da escravidão indígena na América. A partir do Concílio Vaticano II, e dentro de um contexto maior, aos poucos, se passou a considerar como legítimo também um pedido de perdão às populações indígenas pelos males da Igreja (ou dos filhos dela). Partindo da teoria sistêmica, podemos então dizer que, a inclusão desses novos conteúdos na comunicação pontifícia, nasce das irritações ambientais de uma sociedade funcionalmente diferenciada.</p>2024-06-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Juliano Dutra