Frontistés - Revista Eletrônica de Filosofia e Teologia

INTELIGENCIA ARTIFICIAL GENERATIVA

Judinei José Vanzeto, Samay Kilian — Thu, 27 Nov 2025 00:00:00 +0000

Este artículo presenta una reflexión introductoria sobre la Inteligencia Artificial Generativa (IAG), abordando su evolución histórica, fundamentos tecnológicos y desafíos contemporáneos. A partir de una revisión bibliográfica, se contextualiza el surgimiento de la IA desde sus orígenes en el test de Turing en los años 1930, pasando por las conferencias de Dartmouth en 1956, hasta la consolidación de la IAG en la última década mediante el uso de redes neuronales profundas y modelos generativos preentrenados. El trabajo destaca cómo la IA ha pasado de la ficción a una presencia ubicua en la vida cotidiana, integrándose en múltiples ámbitos como la medicina, la educación, el transporte y el entretenimiento. Asimismo, se discute el papel de la técnica como expresión humana y los límites de la IA frente a dimensiones afectivas y éticas. Finalmente, se proponen consideraciones hermenéuticas y éticas sobre el impacto de la IAG en una sociedad profundamente digitalizada.

ALGUNS ELEMENTOS SOBRE O CATECUMENATO E BATISMO NO CRISTIANISMO ANTIGO

Arcelino Ilídio Lipangue, Juliano Dutra — Thu, 27 Nov 2025 00:00:00 +0000

O artigo discorre sobre como o catecumenato e o batismo eram administrados na antiguidade. Na teologia cristã católica, o batismo é fundamental porque insere a pessoa na comunidade de fé e perdoa o seu pecado original. No cristianismo antigo o até o quarto e quinto séculos, o cristianismo estava dando os seus primeiros passos e, assim, o catecumenato e o batismo também se organizavam doutrinal e ritualmente. Os recém-convertidos ao cristianismo recebiam uma preparação doutrinal e moral que durava de dois a três anos. Depois de ouvir o testemunho de vida dado pelos padrinhos e a comunidade acerca do dos candidatos, estes eram ser batizados; normalmente na noite da Vigília Pascal. Inicialmente o rito do batismo não tinha um lugar específico para acontecer, mas a partir do quarto século ele começou a ser realizado nos batistérios; um dos primeiros batistérios cristãos é aquele localizado na Basílica de São João de Latrão em Roma. Depois, progressivamente quase todas as Igrejas foram adotando os batistérios para a celebração do sacramento do batismo.

ALVIN PLANTINGA E O PROBLEMA DO AVAL

Wellington Carvalho de Macedo — Thu, 27 Nov 2025 00:00:00 +0000

O presente artigo tem o objetivo central de descrever o aval como critério da fundamentação da racionalidade da crença cristã na filosofia de Alvin Plantinga. Seguindo essa perspectiva, o texto defende a relevância do tema para a epistemologia da religião e descreve como Plantinga arquiteta seu modelo avalizador que, por sua vez, é assumido como condição de possibilidade para que os conteúdos universais da crença cristã possam ser caracterizados como uma forma de conhecimento e não simplesmente como superstição religiosa vulgar. No primeiro tópico, apresentamos os dois conjuntos de objeções à crença cristã tratados por Plantinga dos quais as críticas feitas por Freud e Marx se destacam com maior grau de relevância. No segundo tópico, descrevemos os elementos fundamentais do Modelo Aquino/Calvino (A/C), apresentado por Plantinga como sistema epistêmico sob o qual uma crença tem aval e, por conseguinte, torna-se conhecimento. Por fim, no terceiro tópico, tratamos sobre a extensão do Modelo A/C para os conteúdos universais da crença cristã e analisamos em que medida, de acordo com o filósofo, é possível defender que esses mesmos conteúdos são epistemicamente avalizados. Acreditamos que as análises propostas por Plantinga colaboram no aprofundamento da compreensão da crença cristã de tal modo a se resgatar, inclusive, a essência do modo próprio do cristianismo de fundamentar a fé que é a busca pela verdade.

O SER HUMANO COMO ENFOQUE E DESTINATÁRIO DA MENSAGEM CRISTÃ

Edson Augusto Aberto Cumbe, Mercio José Cauduro — Thu, 27 Nov 2025 00:00:00 +0000

Este estudo realiza uma análise de antropologia cristã presente na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, destacando a mudança de postura da Igreja diante da modernidade. Em vez de condená-la, como aconteceu numa determinada época da história, a Igreja passa a dialogar com a sociedade, reconhecendo suas alegrias e sofrimentos como parte da missão evangelizadora (GS, n. 1). A dignidade da pessoa humana é o ponto central dessa antropologia, fundamentada na criação do ser humano à imagem e semelhança de Deus. Ademais, sublinha que mesmo marcada pelo pecado, a pessoa conserva sua vocação divina e sua capacidade relacional. A plenitude do ser humano se realiza na abertura ao transcendente, sendo Cristo a chave interpretativa da existência humana. Nele o ser humano encontra sua identidade, vocação e destino (GS, n. 22). Assim, a Gaudium et Spes propõe uma Igreja comprometida com o mundo, oferecendo esperança e serviço, e reafirmando a inviolável dignidade da pessoa humana iluminada pela fé.